as minhas coisas favoritas, e outras que não o são, pois nem sempre se tem o que se quer
my favourite things, and others that are not, as we don't ever get what we want

2008/10/09

cabeças de cartas / letterheads

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uma das distracções entre ler tanta correspondência foi a certa altura "guardar" algumas das cartas pela simples curiosidade dos seus cabeçalhos:
da já moderna e quase proto-helvetica representação suiça, à antiquada chapelaria de são joão da madeira; do interessante logo do artista-decorador TOM (thomaz de mello) ao de alexandre d'almeida, a empresa que ainda hoje controla os hotéis do bussaco; do turismo da covilhã que tentava ser moderno ao do regimento dos spahis marroquinos que me recordava uma passagem de teleny (a anónima novela erótica de oscar wilde) onde um tenente francês dos spahis demonstrava as suas habilidades aprendidas no médio oriente que incluiam tâmaras e garrafas, com um mau resultado, diga-se de passagem

distracções proibidas entretanto (as da leitura, não as das tâmaras!)

one of the amusements between reading so much mail was, from time to time, to "keep" some of the letters for the curiosity of the letterheads:
from the already modern and almost proto-helvetica swiss representation, to the old-fashioned "chapelaria" (hat-makers) from são joão da madeira; from the interesting logo of the artist-designer "TOM" (thomaz de mello) to "alexandre d'almeida", the same enterprise manging nowadays the beautiful bussaco hotel; from the tourism office of covilhã trying to be modern, to the letter from the spahi regiment of morocco that remind me of teleny (the anonimous oscar wilde erotic novel), where a french spahi lieutenant presented his skills, learned in the middle east, of "managing" dried dates and liquor bottles, with a bad ending

in the meantime forbidden amusements (the reading not the dates)


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