as minhas coisas favoritas, e outras que não o são, pois nem sempre se tem o que se quer
my favourite things, and others that are not, as we don't ever get what we want

2008/11/11

manhã submersa (urban version)

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no outro dia, viajando para o porto a horas inexplicáveis para o comum dos mortais, descobri que lisboa também tem uma linda luz quando o sol nasce, que o tempo encoberto apenas ajuda
the other day, travelling to oporto at unbelieveble hours for the common mortal, discovered that lisbon also has a beautiful light when the sun rises, specially with a clouded sky

prédios do cruzamento da av. estados unidos da américa com a av. roma / buildings at the intersection of roma and estados unidos da américa avenues
filipe figueiredo & josé segurado, 1953

4 comentários:

Anónimo disse...

É que tás um verdadeiro poeta da urbe!
Foi preciso chegar aos 40, mas valeu a pena.
Um dia destes ainda te encontro a declamar a ode marítima ali ao cais das colunas.

do Ó Pires de Sousa disse...

pois é!!
cada vez encontro mais vantagens nisto da idade

ele é a infatilização cada vez maior, acrescida de um poder de compra (não tão bom quanto desejaria, mas suficiente) para realizar fantasias que na infância não se realizavam

a líbido própria dos velhos a começar a vir cada vez mais ao de cima, e ele não há um rabo de... que me escape ao olhar

e agora isto da poesia urbana, tu olha-me só!!

pelo menos ainda não me deu para comprar buldogues franceses!!! vá lá vai!!

Anónimo disse...

olha o moranguito de estufa!
isso dos buldogues franceses é só aos 80!

do Ó Pires de Sousa disse...

será mesmo só aos 80??!!!



voltaire, mon petit!
maman t'attende!!
vien ici! meu filho da p***!!!

et où sont tes fréres, voltaire? diderot, rousseau, d'alembert et la petite mireille mathieu?!! où sont elles?!