as minhas coisas favoritas, e outras que não o são,
pois nem sempre se tem o que se quer
my favourite things, and others that are not, as we don't ever get what we want
as minhas coisas favoritas, e outras que não o são,
pois nem sempre se tem o que se quer
my favourite things, and others that are not, as we don't ever get what we want
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o êxtase de santa teresa/the ecstasy of st. teresa
1645-52
gian lorenzo bernini
sta maria della vittoria, roma
natal/christmas 2004
[experiências com máquina fotográfica do telemóvel/experiments with the mobile phone camera]
at 20.5.07
2 comentários:
todo ele
SANTA TERESA DE BERNINI
Bernini. É essa a forma
que nos vem
ao espírito. E a explicação
de Juan de Yepes:
estes versos usam o profano
como símile. Aqui,
o inverso. Teresa
não é Teresa, o mármore
outra matéria. Outra.
Pálpebras que se abrem
dentro doutras,
pálpebras, em orbita, desorbitadas,
o maor todo que vem
ao dentes. A voz
de Teresa, que não é Teresa,
que não é voz.
Vem do fundo. Vem.
Estes versos usam o sagrado
como símile, usam
Bernini, o rosto transposto
e transportado, suspenso
de duras âncoras.
E o amor todo
que vem aos dentes.
Pedro Mexia
in Senhor Fantasma, Oceanos, 2007
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